... e a corrupção vai...

Quando, em 1992, o então presidente Fernando Collor foi apeado do poder, às custas de um processo de impeachment, pensei, ingenuamente, que aquela crise era, além de um bom teste para as instituições da nossa então novíssima democracia, uma verdadeira lição de moral.
Eu achei que a crise de Collor definia um marco divisor entre um Brasil de antes, com políticos corruptos, e de depois, um País livre da corrupção: a crise era, antes de tudo, uma aula de civilidade nacional.
O tempo passou e vi, com imensa frustração, que nada mudou, na verdade. De fato, muitos dos nossos políticos não se tornaram menos corruptos e corruptores, como ampliaram sua capacidade de promover escândalos.
Diante disso, o que nós, cidadãos, podemos esperar no futuro? Bem, não creio que a corrupção deixará de existir, como deixo transparecer em [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].
O que acho mais provável que aconteça é implementarmos mecanismos que dificultem a roubalheira, como aliás existem em países avançados.