Um flerte com o fascismo

O Brasil flertou com o fascismo italiano do início do século XX, que, com o nazismo alemão, levou à II Guerra Mundial. A base para isso foi o integralismo, corrente política que inicialmente surgiu na França por meio do poeta monarquista Charles Maurras (1868-1952).
Maurras era anti-semita e teórico do nacionalismo integral, uma forma intensa de nacionalismo que tinha como base uma sociedade elitista.
O integralismo chegou ao Brasil na década de 1930, com característica republicana portuguesa, na qual o Estado seria estruturado sobre a religião e a família, trazendo elementos ultraconservador e fascista. O fascismo, como se sabe, é um regime autoritário e nacionalista, no qual o chefe da nação é um ditador.
O desenvolvimento do integralismo no Brasil teve como principal expoente Plínio Salgado, que chegou a fundar um partido político e lutaria contra o comunismo.
Contudo, o integralismo no Brasil foi apenas um momento histórico e não deixou seguidores, ou marcas visíveis na sociedade. Hoje, esse tipo de pensamento político não tem espaço na mentalidade brasileira.